terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Acusado de matar travesti na Paraíba é condenado a 20 anos de prisão‏

Câmeras registraram assassinato de travesti em
Campina Grande (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um dos quatro denunciados pelo Ministério Público da Paraíba pelo assassinato do travesti Daniel de Oliveira Felipe, de 24 anos, foi condenado a 20 anos e nove meses de prisão em regime fechado. O julgamento de Adriano Pereira da Silva aconteceu na terça-feira (14) no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, mas a defesa dele já recorreu da condenação.

O crime aconteceu na madrugada de 15 de abril de 2011 na esquina da Rua João Pessoa, no Centro de Campina Grande. O jovem foi assassinado a facadas e toda cena foi filmado por câmeras de monitoramento de trânsito.
Das quatro pessoas denunciadas à Justiça, dois são adolescentes. Eles passaram cerca de cinco meses internados em um abrigo provisório e aguardam julgamento em liberdade. Já o outro adulto citado ingressou com um recurso junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba pedindo para que seu caso não seja apreciado no júri, uma vez que ele não teria envolvimento direto na morte. A defesa argumenta que o réu apenas teria conduzido o carro e facilitado a fuga dos autores. saiba mais Cabo da PM é preso suspeito de cinco assassinatos na Paraíba PB tem 21 assassinatos por motivos homofóbicos em 2011, diz ONG Presos suspeitos de envolvimento no assassinato de travesti na Paraíba Travesti é assassinado a facadas no meio da rua no interior da Paraíba
De acordo com o promotor Demétrius Castor, o réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe e de forma cruel, sem chances de defesa para a vítima. O Ministério Público sustenta que o ataque ao travesti teria ocorrido após um desentendimento entre a vítima e os acusados durante o agendamento de um programa sexual, quando Daniel teria roubado R$ 800 de um dos adolescentes envolvidos.
Apesar da promotoria apontar homicídio triplamente qualificado, a defesa justificou que o crime se enquadraria apenas como um “homicídio simples”. “Prevaleceu nossa tese, porque o júri acatou aquilo que já defendíamos durante todo o processo, que o crime foi cometido de forma cruel e planejada”, observou o promotor Demétrius Castor.

Redação Guia com Paraíba1

http://guiacampina.uol.com.br/deoutrossites/guia/layout.php?id=123095


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Dartanhã Silva

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